Evento Estático Porto 28 de Maio

Pois é… e não é que o Porto foi mesmo sentido…

Quem vem e atravessa o rio

Junto à Serra do Pilar

Vê um velho casario

Que se estende até ao mar

Quem te vê ao vir da ponte

És cascata são-joanina

Erigida sobre um monte

No meio da neblina

Por ruelas e calçadas

Da Ribeira até à Foz

Por pedras sujas e gastas

E lampiões tristes e sós

E esse teu ar grave e sério

Num rosto e cantaria

Que nos oculta o mistério

Dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonado

Nesse timbre pardacento

Nesse teu jeito fechado

De quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez

Em cada regresso à casa

Rever-te nessa altivez

De milhafre ferido na asa

Ver-te assim abandonado

Nesse timbre pardacento

Nesse teu jeito fechado

De quem mói um sentimento

E é sempre a primeira vez

Em cada regresso à casa

Rever-te nessa altivez

De milhafre ferido na asa

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